Capitulo 16 - Mama, Please Don't Cry

Apart. de Ian

Ian On

Acordei preguiçosamente com o sol batendo na minha cara e olhei para Lucy deitada ao meu lado, ela estava tão serena, mais linda do que nunca ali na minha cama. Levantei devagar para não acorda-la e vesti minha cueca. 

Caminhei até as grandes janelas e fechei as cortinas, peguei meu celular e me tranquei no banheiro. Olhei se havia algum resultado da pesquisa que eu fiz, mas não era o resultado que eu queria. Liguei para ele para informa.

- Alo? - Ele atendeu.

- Joe. É o Ian. - Avisei.

- Então Ian, algum resultado? - Perguntou.

- Sim, mas você pode não gostar. Eu rastreei a ligação do Patrick e me levou a um galpão aqui mesmo em Los Angeles, no bairro de Pasadena.  Eu olhei pela câmera do satélite e é um galpão abandonado. O celular que ele usou é pré-pago, não esta no nome dele e provavelmente ele já deve ter jogado fora. Não acho que vá levar a nada, ele deve apenas ter usado para essa ligação, deve ser uma pista falsa, ou armadilha. - Expliquei.

- Eu sei. Ele é esperto demais para entregar onde esta assim. - O ouvir respirar fundo. - Tudo bem, obrigado por pelo menos tentar. - Ele agradeceu.

- Eu sou seu amigo de longa vida Joe, não seria um probleminha como esse que abalaria a nossa amizade...

- Ian? Você tá ai dentro? - Lucy bateu na porta.

- Quem tá ai com você? Ian, Ian, essa sua galinhagem ainda vai te pegar. - Joe riu.

- Hum, estou, já vou sair. - Disse para Lucy. - Eu já vou qualquer nova informação eu te ligo. - Sussurrei para Joe.

- Ok. Cuidado Harding. - Ele riu. Desliguei o celular e coloquei para carregar na tomada do banheiro para disfarçar. Abri a porta. - Oi Lucy... - Sorri meio bobo, ela estava usando apenas minha camisa social branca e talvez a calcinha, não conseguia ver.

- Oi... - Ela sorriu maliciosa. - Você não sabe o que esta passando na minha cabeça agora te olhando nessa cueca box preta. - Ela me puxou pela cueca juntando nossos corpos. A segurei pela cintura a encostando contra o balcão do banheiro.

- O que esta passando pela sua cabeça? - Sussurrei mordendo o lóbulo de sua orelha. 

- Muitas coisas, mas a maioria são coisas muito, muito sujas. - Ela sussurrou de volta enquanto arranhava meus ombros.

- Lucy você me surpreende a cada dia. 

 Ela sorriu com o elogio, antes de eu atacar aquela boca em um beijo. Ela deu impulso pulando e prendendo suas pernas em volta da minha cintura e eu a segurei pelas coxas saindo do banheiro e a levando de volta para a cama.

Apart. de Nick

Miley On

Acordei e me virei para o lado colocando sem perceber o braço em cima do peito de Nick. Abri meus olhos e ele estava me encarando.

- Você estava me olhando enquanto eu dormia? - Perguntei ainda sonolenta. Ele assentiu. - Você sabe que eu acho isso muito sinistro? - Me sentei na cama me cobrindo com o lençol.

- Talvez. - Ele deu de ombros. 

- Ok... - Voltei a me deitar. - Eu juro que estava esperando um café da manha na cama. - Brinquei. Ele riu se deitando por cima de mim, equilibrando o peso entre mim e seus braços.

- Isso seria se você fosse minha namorada, o que você não é.  - Ele começou a beijar o meu pescoço.

- Magoou. - Ironizei. O empurrei para o lado me sentando por cima dela. - E o que eu sou exatamente Nicholas? - Perguntei enquanto arranhava seu peitoral o fazendo arfar.

- Você é minha Inimiga com benefícios. - Ele respondeu enquanto alisava minhas coxas em um vai e vem

- Inimiga com benefícios? Eu gostei desse nome. - Abaixei minha cabeça mordendo seu lábio inferior e ficaria só nisso se ele não tivesse aproveitado a chance para transformar aquilo em um beijo. - Hum... - Parei o beijo. - Eu vou pegar um café pra mim. - Avisei saindo de cima dele e vestindo minha calcinha e a sua camisa xadrez.

- Trás para mim? - Ele se sentou na cama fazendo biquinho.

- Vai sonhando Nicholas! - Ele se jogou novamente na cama e eu sai do quarto rindo.

Apart. de Demi 

Demi On

Estava quase na hora do almoço e eu estava terminando de me arrumar, Joseph tinha ido embora para trocar de roupa, ele tinha passado a noite aqui, mas nada aconteceu, ele foi apenas um fofo comigo. Eu iria pegar minha mãe no aeroporto e iriamos nos encontrar no restaurante preferido dela o Vezi's, era de comida tailandesa. 

Como era sábado, não tinha trabalho o que facilitava tudo. Eu e Joseph iriamos avisar a mamãe sobre Patrick e que ele poderia contatar-la, então era para ela estar pronta caso ele o fizesse. Eu estava com um vestido preto simples e uma jaqueta jeans por cima, além é claro das minhas botas medias de salto.

Quando cheguei no aeroporto minha mãe já estava lá esperando. Trazia apenas uma mala de mão, que eu logo peguei para carregar.

- Ora Demi, eu não estou tão velha assim. - Ela brincou, eu sorri.

- Desculpa. - Estendi a mala para ela mesma levar, mas ela apenas ignorou e continuou caminhando. Tipico dela, falar uma coisa e fazer outra, mas como eu senti falta desse jeito dela. Sorri sem nem perceber. - Demorei muito? 

- Não, meu vou acabou de chegar. - Agradeci mentalmente, ela viria o caminho todo falando se eu tivesse demorado. - O que é tão urgente que você me ligou de madrugada me pedindo para vir? - Ela parou de caminhar quando chegamos ao meu carro. 

- Nós te explicamos no restaurante. - Respondi colocando a mala no banco de trás e entrando no carro, ela fez o mesmo.
- Nós? Vou conhecer o cara que fez seu coração bater mais forte? - Ela piscou para mim.
- Vai... - Disse revirando os olhos eu já sabia o que vinha em seguir, um monte de perguntas.
- Quem é ele? Quantos anos tem? É bonito? Vocês estão juntos mesmo? No você me disse ontem que tinham brigado...
- Mãe, Mãe, MÃE! - Chamei a atenção. - Calma. - Pedi. - Ele é bonito sim, não sei se estamos juntos ou não, e sim estávamos brigados, mas nos resolvemos. - Expliquei.

Deixei a primeira pergunta sem responder, não sabia o que Joe tinha decidido então era melhor não dizer nada. Chegamos no restaurante, eu estacionei e entramos, Joseph estava lá nos esperando.

- Hey. - Ele se levantou quando nos aproximamos da mesa. - Demi. - Ele me cumprimentou com um selinho. - Senhora Lovato. - Ele cumprimentou minha mãe com um beijo em sua mão. - Eu já pedi o almoço, se vocês não se importarem. - Assenti para ele.
- Por favor, só Dianna de la Garza, eu voltei a usar meu nome de solteira depois de uns problemas. - Minha mãe pediu.
- Mãe, tá tudo bem, ele sabe o que o Patrick fez. - Segurei sua mão avisando.
- E Não se preocupe Dianna, eu vou me vingar pelo que ele fez a Demi. - Joseph avisou.
- Não se preocupe sobre vingança meu querido, ele já esta a sete palmos abaixo do chão, não a mais o que vingar. - Minha mãe deu de ombros, engoli seco antes de começar.
- Mãe, é sobre isso que nós queríamos falar... - Olhei para Joseph e ele assentiu, me encorajando a falar. - O Patrick ele... Ele ainda esta vivo. - Finalmente disse.
- Mas... Isso é impossível! - Minha mãe disse nervosa. - Ele esta morto, o acidente e tudo... - Ela parou de falar começando a chorar.
- Calma mãe. - Pedi fazendo um carinho em sua mão.
- Eu sei que é sufocante essa informação assim, direta, mas tínhamos que contar, para a sua segurança. - Joseph tentou amenizar a situação.
- Eu... Eu acho que o vi. - Minha mãe revelou em meio as lagrimas.
- Como? Onde? - Me apressei em perguntar.
- No Texas, faz unas cinco dias. Eu estava andando na rua e eu o vi do outro lado da rua, me encarando, mas ai um ônibus passou e de repente ele não estava mais lá. Eu pensei que estava alucinando ou algo assim, mas agora sabendo que ele esta vivo... - Ela parou de falar enxugando as lagrimas.
- Hoje é sábado então você o viu na segunda? - Perguntei, ela assentiu.
- Ele fez algum contato, ou foi só essa vez? - Joseph perguntou.
- Só essa. - Minha mãe respondeu seria, tinha parado de chorar. - Eu devo me preocupar?
- Ele só estava te cercando, verificando se não tinha algum segurança ou algo assim, mas eu acho que ele pode tentar fazer algum contato e temos que esta preparados. - Joseph alertou. - Eu vou colocar seguranças perto da sua casa, para manter-la segura. - Joseph avisou, minha mãe assentiu.
- Desculpa, com todas essas informações eu nem me liguei mas, qual o seu nome? - Minha mãe perguntou.
- Joseph, Joseph Jonas. - Olhei para ele surpresa, ele tinha mesmo dito quem era?
- Joseph Jonas? O morto Joseph Jonas? O criminoso?- Minha mãe me olhou sem entender.
- Não  precisa se preocupar mãe, você pode confiar nele. Mas podemos confiar em você para manter esse segredo? - Perguntei preocupada. Ela olhou para mim e para ele alternadamente antes de responder.
- Claro, podem confiar. - Ela sorriu fraco e eu respirei aliviada.
- Obrigada por confiar em mim. - Joseph agradeceu.
- Você também. - Minha mãe agradeceu.

Continuamos o almoço em assuntos aleatórios, até Joseph ter que ir embora e então nós fomos para o meu apartamento, ela iria ficar lá hoje, voltando amanha a noite para o Texas. E eu aproveitaria todos os minutos possíveis com a minha mãe.


E ai? Gostaram? Grandes informações foram ditas nesse capitulo... O buraco só vai ficando mais fundo haha. Espero que tenham gostado e comentem! Beijos!