sábado, 1 de fevereiro de 2014

Capitulo 10 - I Know You Said (Fim da Maratona)

Apart. de Adam
Demi On

“Adam” estava na cozinha preparando um chá de camomila enquanto eu estava parada olhando para aquela vista incrível de Los Angeles que a varanda da sala dava. Eu não conseguia acreditar no que ele tinha me dito. Patrick era quem comandava o trafico de drogas, armas, e mulheres nos E.U.A, e até em outros países. Ele estava acima de Wilmer, Joseph e do pai de Joseph, Paul, e eu não fazia ideia.

Quando eu sai de casa ao completar 18 anos, para entrar no treinamento para o F.B.I, minha mãe me ligou meses depois dizendo que Patrick tinha morrido em um acidente de carro, eu não chorei depois do que ele fez comigo, eu nunca que choraria por ele, na verdade eu me tornei agente para combater pessoas como ele, mas ele continuava sendo sangue do meu sangue e eu não conseguia entender que ele é quem comanda tudo, tudo o que eu combatia. Senti as lagrimas escorrerem pelo meu rosto e as enxuguei com as pontas dos dedos.

- Aqui o chá. – “Adam” apareceu na varando com uma bandeja com duas xícaras, a minha com o chá e a dele com café.
- Obrigada. – Peguei a xicara e dei um gole.
- Você esta mais calma? – Ele perguntou bebendo um pouco de seu café.
- Estou. Desculpa ter gritado com você...
- Esta tudo bem. – Ele me interrompeu. – Você estava em processo de negação, é normal se exaltar um pouco. – Ele compreendeu.
- Obrigada por tudo. – Coloquei uma mão em seu ombro e ele se afastou fazendo uma careta. – O que foi? – Perguntei preocupada.
- Nada, é que Wilmer era ruim de mira, mas ainda acertou no meu ombro. – Ele confessou.
- Você esta bem? Porque não foi para o centro medico do prédio como os outros agentes? – Perguntei ainda mais preocupada.
- Não foi preciso, eu retirei a bala e lavei com álcool para não infeccionar. – Ele explicou.
- Você fez algum curativo para proteger? – Perguntei terminando de beber o meu chá e o colocando de volta na bandeja.
- Não... – Ele fez o mesmo.
- O ferimento não pode ficar assim, tem que ter um curativo. Vem, eu faço um em você. – Caminhei de volta para a sala e ele levou a bandeja para a cozinha e voltou sentando ao meu lado no sofá.
- Não precisa...
- Onde você guarda a caixa de primeiro socorros? – O interrompi.
- No banheiro, embaixo da pia. – Ele informou e eu segui pelo corredor.

Prédio de Jake
Nicholas On

Estacionei o carro em frente ao prédio do apartamento de Jake e desci do carro para ajudar Miley a tirar ele do carro.
- Deixa que eu levo ele para o apartamento dele, você espera aqui no carro, e vê se não faz nenhuma besteira! – Disse a Miley que revirou os olhos e voltou para dentro do carro.

Coloquei Jake sobre o meu ombro e o carreguei até o elevador, onde o deixei no chão um pouquinho para descansar um pouco o ombro e quando o elevador parou no andar dele o peguei de volta saindo do elevador. Peguei as chaves do apartamento que estava na bolsa da calça jeans e abri a porta. Fui rapidamente até o quarto dele e o joguei na sua cama junto com a sua chave e cai fora dali, batendo porta para tranca-la. Entrei no carro e o radio estava ligado enquanto Miley mudava de uma estação para outra. Até finalmente parar em uma. 

- Ah eu amo essa musica! Gipsy da Shakira, ela é minha diva.  – Ela comemorou.
- Eu que sei, lembra quando você descoloriu o cabelo e ficava usando aquelas roupas bem estranhas de cigana ou sei lá o que? – Eu ri com a lembrança ela estava muito esquisita.
- HEY! Eu esta arrebentando no maior estilo Shakira a 3 anos atrás! – Ela disse dando uma tapa no meu braço.
- Você estava bem esquisita, isso sim. Acho que nenhum outro estilo vai bater a Miley ruiva e louca que você é. – Disse sem pensar muito enquanto atacava o cinto.
- Isso é um elogio Nicholas? – Ela fingiu estar assustada.
- Considere como quiser. – Desconversei. – Aperta o cinto! –Avisei e ela o fez, então dei partida no carro.
- 'Cause I’m a Gipsy, Are You Coming With Me? – Miley começou a cantar junto com a musica.

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- Chegamos! - Disse quando estacionei o carro em frente ao prédio de Miley. Ela desatacou o cinto.
- Nick... - Ela colocou a mão na minha coxa se aproximando até estarmos a milímetros de distancia.
- Miley é melhor... - Ela não esperou eu terminar e me beijou.

Desataquei o meu cinto e a beijei de volta. Puxei ela até que ela estivesse sentada em cima de mim e intensifiquei o beijo. Nossas linguás brigavam entre si em uma explosão de prazer. Suas mãos puxavam o meu cabelo de um jeito que me deixava ainda mais excitado. A abracei com um braço e com a outra mão subi para a sua nuca a puxando mais para mim. Paramos o beijo para respirar e a ficha caiu.

- Miley, eu não posso fazer isso! - Disse a afastando.
- O que? Claro que pode! - Ela disse rindo e descendo os beijos para o meu pescoço. 
- Não... Miley para! - A afastei de novo. - Você esta bêbada e eu não vou me aproveitar de você! - Ela começou a rir com o que eu disse
- Você não estar se aproveitando se eu quero isso! - Ela voltou a me beijar e eu correspondi quase me perdendo de novo.
- Não, eu não posso! - Parei o beijo e ela bufou saindo do meu colo.
- Você é um imbecil Nicholas! Um idiota, quem você pensa que é para me rejeitar? - Ela disse irritada em quanto saia do carro.
- Você vai me agradecer depois! - Disse e ela bateu a porta do carro e saiu andando enquanto mostrava o dedo do meio para mim. Mas eu estava de consciência limpa, mesmo que eu quisesse aquilo, assim foi melhor.


Bom essa foi a Maratona, pequena eu sei, mas acho que deu para compensar esses dias sem post, certo? Bom, minhas aulas começam segunda e eu vou ver se consigo postar pelo menos 1 cap toda a semana, para não atrapalhar nos meus estudos e também vocês não ficarem sem caps. Pois ano passado eu quase repetir (Obrigado concelho de classe), enfim, esse ano eu quero focar nos estudos, mas vou fazer isso sem abandonar o Blog. Bom e a explicações, não fiz a maratona antes, porque fiquei praticamente uma semana sem net, foi o pior jeito de voltar as aulas. Enfim, espero que tenham gostado dos caps, e comentem para o próximo. Beijos!

Capitulo 09 - I Should Stay Away (Maratona)

Apart. de Adam
Demi On

- Não, não é possível! Patrick esta morto! – Disse atônica, ele estava ficando doido, só pode.
- Demi ele é quem esta por trás de tudo, é o seu pai! – Ele insistiu.
- ELE NÃO É MEU PAI! – Gritei irritada. Levantei-me do sofá e comecei a andar pela sala nervosa.
- Por quê? Por que ele não é seu pai? Porque você insisti tanto em dizer isso?
- POR QUE EU O ODEIO! EU ODEIO O PATRICK! – Gritei. Eu estava tão irritada e fora de mim.
- Por quê? Eu só queria entender isso. – Ele se levantou ficando em pé na minha frente.
- Quem é você para querer saber isso? Você não é ninguém para querer saber da minha vida pessoal? – Eu enxuguei as lagrimas de raiva que insistiam em cair.
- Você tem razão, desculpa querer insistir nisso. – Ele se desculpou.
- Tudo bem, eu só quero ficar um pouco sozinha... – Pedi.
- Tudo bem, eu vou na cozinha preparar um chá para você se acalmar. – Ele avisou saindo. Me sentei no sofá cansada demais até parra chorar.

Boate FireStarter
Miley On

Aquela boate estava demais! Como a Demi, não podia vir e a Lucy estava em um encontro que todos nos sabemos onde ai acabar, Eu decidir vir a boate com outra pessoa, mas foi uma péssima escolha porque eu o tinha perdido a vários minutos e ainda não o tinha achado. Serio, eu já tinha procurado toda a boate.

- Miley! – Ouvir uma voz me chamar e me virei.
- Jake, ainda bem que eu te encontrei! – Comemorei o abraçando, eu estava um pouco bêbada, eu assumo, mas não muito.

Depois daquela aposta com a Lucy eu percebi que eu não precisava da bebida, eu tinha que encarar os meus problemas como uma mulher e resolve-los. Por isso não exageraria mais na bebida. Me afastei de Jake e o arrastei para a pista de dança e Trinta minutos depois, eu o estava arrastando para fora da boate.

- Desculpa Miley! – Ele pediu pela milésima vez e eu bufei. – Eu juro que não queria vomitar nos seus sapatos! – Ele disse parando de andar e me segurando pelos ombros.
- Tá tudo bem Jake, eu e perdoou! – Sorri, o segurando quando ele pendeu para um lado ameaçando cair. – Cara, você esta tão bêbado! – Ri da situação dele e da minha, eu nunca o tinha visto assim antes, ele sempre foi tão calmo.

 E enquanto a mim, bem, eu estava em frente a uma boate, descabelada de tanto dançar, sem meus sapatos, pois um bêbado vomitou neles e com esse mesmo bêbado para cuidar.

- É o amor! – Ele cantarolou.
- Hum, esta apaixonado é? – Perguntei sorrindo e ele assentiu.
- É a Amanda! Ela é tão linda...mas tão linda, serio ela é linda Miley! – Ele disse com uma careta fofa de homem apaixonado.
- Ok, agora vamos que eu vou te deixar no teu apartamento! – Fui praticamente carregando ele até um ponto de taxi, pois ele estava tão bêbado que sempre embolava os pés ao caminha.
- Miley? – Olhei para trás e deu de cara com Nicholas me olhando de dentro de seu carro.
- Oi, Nicholas. – O cumprimentei tentando manter Jake de pé.
- Quer uma carona? – Ele perguntou e apontou para Jake que estava quase caindo.
- Sim, por favor! – Pedi. Ele desceu do carro e me ajudou a colocar Jake no banco de trás. – Obrigada! – Agradeci.
- Por nada! - Ele voltou para o banco de motorista e eu me sentei no banco do carona.  – Para onde? – Perguntou.
- Apartamento de Jake. – Respondi enquanto colocava o sinto.
- Ok! – Ele respondeu com uma voz estranha enquanto colocava o próprio cinto.
- O que foi? – Questionei.
- Nada! – Ele estava claramente desconversando.
- Me diz, o que foi que você fez essa voz estranha! – Insistir.
- Nada... É que, vocês estão namorando ou algo? – Ele perguntou apontando para Jake que já estava dormindo no banco traseiro.
- O que? – Cai na gargalhada quando ele disse aquilo. Serio que ele pensava isso? – É claro que não Nicholas! De onde você tirou isso? -
- Vocês parecem tão íntimos... – O interrompi.
- Primeiro, Jake e eu somos só amigos. Segundo, Jake vomitou nos meus sapatos e agora eu estou descalça! – Apontei para os meus pés e ele abafou uma risada. – E terceiro, por que você esta tão interessado nesse assunto? – Perguntei.
- Nada, só curiosidade. – Ele desconversou.
- Olha ai! Aquela voz estranha de novo! – Eu apontei o dedo para ele o acusando.
- Você esta bêbada e escutando coisas! Vou levar vocês logo. – Ele deu partida no carro e eu voltei a rir.

Restaurante Japones
Lucy on

- Esse lugar é incrível! – Eu disse logo que eu e Ian adentramos no restaurante Japonês.
- Não é? – Ian sorriu, concordando. - Reserva no nome de Ian Harding. – Ele informou para a recepcionista. Ela checou no computador e apontou para uma mesa afastada, perto de uma pequena janela. – Obrigado! – Ele agradeceu e me guiou até a mesa.
- Então, seu sobrenome é Harding? – Perguntei quando já estávamos sentados na mesa.
- É, por quê? – Ele perguntou enquanto olhava o cardápio.
- Nada, só me parece familiar. – Expliquei.
- Hum. – Ele disse apenas, mas tinha algo a mais... Ele parecia até nervoso. Eu iria perguntar o que era, mas o garçom chegou.
- Prontos para pedirem?
- Sim, eu vou querer Sashimi . E você? – Ian me perguntou.
- O mesmo! – Disse impressionada, ele tinha o mesmo gosto para comida que eu.
- E para beber? – O garçom voltou a perguntar.
- Vinho? – Ian me olhou em duvida.
- Sim. – Respondi. Ele era perfeito.
- Traga o melhor vinho que tiverem. – Ian informou e o garçom saiu.
- Eu não quero que isso saia muito caro Ian...
- Shhh. – Ele me interrompeu. – Esta tudo bem, eu quero que esse jantar seja o melhor que você já teve. – Ele sorriu, tímido, enquanto pegava a minha mão, fazendo um carinho maravilhoso com o polegar. Eu sorri. – O que foi? – Ele me olho curioso.
- Nada, é que... Eu nunca tive um jantar assim, um encontro. – Confessei corando.
- Hey, não precisa se envergonhar, você nunca teve um jantar romântico na sua vida, o que importa? Você esta tendo um agora! – Ele me confortou, levantando a minha mão e dando um beijo nas costas dela.
- Você é um fofo. – Sorri encantada. – Na verdade acho que o cara mais fofo que eu já sai, os outros pareciam motoqueiros drogados ou sei lá o que. – Disse sem pensar e recebi um olhar de espanto de Ian. – Desculpa. É muita informação para um primeiro encontro? – Perguntei com medo de ter estragado tudo.
- Não, por mim você ficava falando sobre a sua vida por horas... – Ele sorriu. Era um fofo. – Mas... Que tipo de cara você namorava? – Ele ironizou.
- Os piores! E eu sempre tinha a ilusão de que poderia muda-los sabe? Eu era ridícula! – Disse me lembrando de anos atrás.
- Aposto que não era. – Ele me confortou de novo e eu sorri agradecida.
- Vamos mudar o assunto agora para você, como você era na escola? – Perguntei  interessada.
- Bem, eu era um completo nerd. – Ele parecia envergonhado.
- Não dar para acreditar, você um nerd? – Perguntei para ter certeza.
- Serio, eu era um ratinho da computação, sabia tudo de eletrônico, livros, e engenharia. Entrei até para uma faculdade para me torna um engenheiro, mas acho que o meu verdadeiro destino não era esse. - Ele sorriu perdido em lembranças.
- E agora você é um escritor. – Disse o trazendo de volta das memorias.
- É. Escritor. – Ele deu de ombros.
- Um escritor que vai lançar um livro perfeito que eu vou ser a primeira a comprar quando você lançar. – Ele sorriu quando eu disse isso e aquele sorriso fez o meu dia.
- Onde você estava esse tempo todo?- Ele voltou a fazer carinho com o polegar, dessa vez nas minhas duas mãos.
- Com os motoqueiros drogados! – Nós rimos do meu comentário infeliz e o nosso jantar chegou.
 E eu tinha uma impressão de que seria uma ótima noite.


Capitulo 08 - I Know You Told Me (Maratona)

Ás 20;30
Apart. de Lucy
Lucy On

Eu tinha acabado de tomar um banho, e estava escolhendo uma camisola para dormi quando o meu celular tocou, era o Ian. Pensei em atender na hora, mas esperei uns segundos, não queria parecer desesperada.

- Alo? - Me fiz de desentendida
- Oi, Lucy, é o Ian... de hoje cedo. - Ele começou.
- Ah, oi Ian, aconteceu alguma coisa? - Perguntei.
- Não eu liguei para saber se você não quer sair comigo hoje? - Ele perguntou.
- Claro... Onde vamos? - Ok, eu não conseguia mais parar de sorrir a esse ponto.
- Um restaurante de comida Japonesa que abriu no centro. - Ele informou.
- Adoro comida chinesa! - Sorri ainda mais.
- Ótimo! Passo para te pegar as 21;30, ok? 
- Ok! - Esperei ele desligar primeiro e desliguei. - AHHH! Não acredito! - Comemorei.

Escolhi um vestido justo que ia até a metade das coxas, e um salto vermelho, coloquei um colar com um pingente de uma pena, e brincos discretos. A maquiagem foi básica, com base, um batom vermelho e lápis de olho preto os deixando bem marcados. E as 21;20 eu estava pronta, então sentei no sofá para espera-lo.

Então me lembrei que eu não tinha passado o meu endereço! Peguei o meu celular na minha bolsa e mandei uma mensagem com o meu endereço e na mesma hora a campainha tocou. Me levantei as pressas quase caindo do sofá e parei em frente ao espelho que tinha na sala. Ajeitei um pouco o cabelo e fui em direção a porta a abrindo.

- Ian. - Sorri e ele fez o mesmo.
- Laura, certo? - O olhei incrédula e ele riu. - Brincadeira Lucy! - Suspirei aliviada.
- Seu idiota! - Bati nele com a minha pequena bolsa e ele riu.
- Bater na pessoa não é uma boa maneira de começar um encontro! - Ele brincou, e sorri fechando a porta. - Você esta linda! - Sorri mais ainda.
- Você também... - Disse um pouco envergonhada. A camisa social branca que ele estava usando, estava com os primeiros botões abertos, e eu só conseguia pensar como seria ele sem camisa...
- Vamos?- Ele me estendeu a mão e eu peguei, entrando então no elevador.


Ás 21;30
Apart. de Demi
Demi On

Sai do meu apartamento e desci para a garagem, pegando o carro e saindo em direção ao apartamento de "Adam". Eu estava nervosa, demorei quase 20 minutos para decidir a roupa que iria e decidir ir com uma calça Jeans e uma blusa vermelha de mangas longas e uma jaqueta jeans por cima, todo aquele mistério sobre o meu... sobre o Patrick estava me perturbando essas ultimas horas. E ainda tinha aquele beijo que eu não conseguia tirar da minha cabeça, eu estava a ponto de explodir. Meu celular tocou e eu aproveitei o sinal vermelho para atender.

- Oi Miles! Fala rápido que estou parada no sinal! - Alertei.
- Ah... Eu iria convidar você para sair um pouco, mas deixa para outra noite! - Ela disse triste.
- Tudo bem, tenho que desligar agora! Tchau! - Me despedi.
- Tchau! - Ela se despediu e eu desliguei, dando partida no carro.

Quando cheguei ao apartamento dele, estacionei meu carro em frente ao prédio e desci. Ele já tinha permitido a minha entrada e o porteiro me avisou que ele estava na cobertura. Segui até o elevador e entrei apertando o botão da cobertura. O elevador seguiu sem nenhuma parada e parou na cobertura. As portas do elevador se abriram revelando um pequeno corredor com apenas uma porta. Nossa! O andar todo era reservado para a cobertura.

Quando as portas dos elevador abriram, eu dei de cara com um curto corredor com apenas uma porta preta, no meio de paredes brancas. Era isso, eu finalmente estava aqui. Toquei a campainha e em poucos segundos a porta se abriu, revelando um “Adam” que eu ainda não havia conhecido. Sua calça de moletom preta com uma camisa regata branca deixava isso bem claro. Foi uma questão de segundos antes que ele me empurra-se contra a parede do corredor e me tomasse em seus braços em um beijo caloroso.

- Você demorou. – Foi a única coisa que ele disse antes de voltar a me beijar novamente.

O chão tremeu e eu me assustei olhando para baixo, espera... Eu ainda estava no elevador, e tudo não passou de alucinação da minha cabeça. As portas do elevador ameaçaram fechar e eu coloquei o braço entre elas impedindo.  Sai do elevador e já iria tocar a campainha, mas, aquela alucinação... Era melhor não segui-la igualmente. Bati três vezes na porta e esperei.

- Entre. – “Adam” disse quando abriu a porta, segundos depois.
- Desculpe! – Foi a única coisa que eu consegui dizer dadas as circunstancias.

Ele estava vestido com uma calça social preta, e uma camisa social branca ainda com todos os botões abertos deixando seu peitoral e barriga BEM definidos amostra. Seu cabelo ainda estava molhado, o que me faz pensar se ele teria acabado de tomar banho... Ele me deu passagem para entrar e engoli seco antes de finalmente adentrar o apartamento. Ele fechou a porta atrás de mim e seguiu pela sala indo em direção ao corredor.

- Eu volto em um momento fique a vontade. – E então sumiu apartamento adentro.

Olhei todo o apartamento procurando alguma coisa estranha ou fora do normal mais nada, nem uma coisa sequer. Era um típico apartamento de homem solteiro, as paredes em cinza e os moveis em preto, e nada de algo colorido ou que lembrasse o significado da palavra “alegre”.

Sentei-me no sofá para espera-lo e algo me chamou a atenção, uma prateleira que ficava no canto da parede atrás da TV. Tinha vários porta retratos. O desejo de conhecer a família de “Adam”, mesmo que só em fotos surgiu dentro de mim, e quando eu vi, já estava de pé em frente à prateleira olhando os retratos. Que para a minha surpresa estavam todos vazios.

- Que estranho... –Pensei alto.
- O que é estranho? – Dei um pequeno pulo com o susto e me virei dando de cara com “Adam” me encarando do começo do corredor. Ele já estava totalmente vestido em sua camisa social branca e um terno preto por cima.
- Nada, não quero ser intrometida ou algo assim. – Desconversei.
- Sabe... – Ele começou a caminhar em minha direção até parar ao meu lado, eu de costas para a prateleira de retratos e ele de frente. – Eu ganhei esses retratos alguns anos atrás, todos vieram com aquelas fotos de garoas famosas como exemplo de fotos para colocar. – Ele pegou um dos porta retratos, parecia esta lembrando de algo.
- E cadê as fotos das garotas famosas? – Perguntei curiosa, me virando para olhar os portas retratos como ele.
- Bem foram para o lixo no terceiro dia... – Ele começou e eu o olhei ainda mais curiosa e ele continuou. – Bem, as fotos da Hilary Duff e Ashley Tisdale sorrindo como se estivessem ganhado o melhor presente do mundo estavam começando a me dar nos nervos. – Eu ri com o comentário e ele me olhou. – True Story. – Ele deu de ombros e eu respirei fundo parando de rir.
- Você nunca pensou em colocar fotos da sua família? – Perguntei, e me arrependi logo depois, não devia me intrometer na vida pessoal dele.
- Não sou a pessoa mais sentimental ou familiar do mundo. – Ele disse curto e grosso, querendo encerrar logo aquele assunto.

 Assenti e ele colocou o porta retrato que estava segurando de volta na prateleira e se sentou no sofá. Fiz o mesmo e me sentei ao seu lado, mantendo uma distancia segura.

- Então... O que você sabe sobre o Patrick? – Perguntei direta.
- Me impressiona você não saber disso Demetria, mas... Seu pai...
- Patrick! – O interrompi. – Chame ele de Patrick. – Pedi e ele assentiu.
- Então, o Patrick é que esta por trás de tudo. – Ele disse, parecia estar esperando alguma reação minha.
- Como assim? – Perguntei não entendendo.
- Patrick é que esta por trás de tudo nos últimos... não sei, trinta anos! - Ele tentou de novo e eu acho que não estava entendendo.
- Você esta me dizendo que o Patrick estar por trás de todos os crimes que vem acontecendo nos últimos trinta anos? – Meu coração parou pra ouvir a resposta e quando ela finalmente veio, me senti mais enojada ainda por aquele cara que eu deveria chamar de pai.
- Sim.


Desculpa a demora, mas é que eu fiquei sem internet por sei lá uma Semana? Bom aqui vai a maratona!