Capitulo 15 - This Type of Love Isn't Rational, It's Physical

Apartamento de Demi
Demi On

Eu estava deitada na minha cama, com a cabeça no colo de Lucy e as penas no de Miley. Elas estavam tentando me animar, mas eu não conseguia, toda vez que eu lembrava da cena na minha sala as lagrimas voltavam.


- Demi eu não estou entendendo, vocês nem estavam namorando ou nada, foi só um beijo e uma transa, por que você esta tão triste? - Miley perguntou fazendo massagem nos meus pés. Eu não respondi a pergunta.
- Ah meus Deus... - Lucy abaixou o rosto para me olhar. - Você esta apaixonada por ele, não é? - Ela perguntou preocupada. Concordei com a cabeça. - Demi... - Ela lamentou fazendo cafuné no meu cabelo.
- Como isso aconteceu? - Miley quis saber.
- Eu não sei... Apenas aconteceu. - Suspirei tentando não voltar naquela cena.
- Demi, eu amo você e tudo, mas é que eu marquei um jantar com o Ian e já esta tarde, eu tenho que me arrumar...
- Vai logo sua boba, não perca esse homem em! - A incentivei e ela sorriu agradecida.
- Você é meu anjo. - Ela deu um beijo na minha testa, me abraçando.
- Você que é o meu. - Sorri a abracando.
- E eu? - Miley fez manha.
- Vocês são meus anjos! - Puxei Miley para um abraço triplo. - Amo vocês. - Dei um beijo na bochecha das duas como uma criança. Elas riram.
- Nós te amamos também! - Elas sorriram.
- Vai logo Lucy, ou vai perde teu Homem! - Alertei. Ela pulou da cama apressada.
- Tchau Besties! - Lucy saiu correndo do quarto, e um tempo depois escutei a porta do apê bater.
- Agora eu só tenho você. - Abracei Miley.
- Érr... Eu também tenho que ir também, na verdade. - Ela sorriu meio que fazendo uma careta.
- Você tá me largando? -  Perguntei fazendo os olhinho do gato do Shrek.
- Não venha com esses olhinho Demetria, você já é uma mulher crescida! - Ela me deu um tapa no braço, nós rimos.
- Vai logo, eu posso cuidar de mim mesma, como você disse, eu ou uma mulher crescida! - Disse a expulsando da cama.
- Tchau, mulher crescida! - Ela deu um beijo na minha perna que estava estirada na cama e saiu pelo quarto.

Outra batida de porta, eu estava completamente sozinha. Meu celular tocou e eu me estiquei para pega-lo na penteadeira. Era minha mãe, eu tinha ligado e deixado uma mensagem de voz mais cedo e agora ela estava retornando.

- Mãe? - Atendi.
- Filha? Como você tá? - Ela soou preocupada.
- Mal. - Respondi me abracando a um travesseiro.
- O que aconteceu? - Sua voz me reconfortou mais do que eu me lembrava que podia.
- Eu me apaixonei mãe... - Disse triste.
- E ele quebrou seu coração?
- Eu não sei... Nós acabamos de nos conhecer, bem eu acabei de o conhecer, ele já me conhecia tenho certeza, mas eu me apaixonei e hoje depois de transarmos tivemos uma briga. - Resumi o máximo possível.
- Ele é bonito? - Ela perguntou safada que só ela.
- Mãe! - A repreendi. Mas ela era louca assim mesmo, eu que saiba. - É, muito bonito. - Disse envergonhada.
-  Quero conhece o bonitão!
- MÃE!
- Tá parei.
- Você pode me dar um conselho agora? - Pedi.
- Claro filha. Vou lhe dar um conselho que a minha mãe me deu quando eu tive meu primeiro coração partido. De tempo ao tempo Demi, o tempo resolve tudo. Não faça nada por impulso ou precipitado. As coisas vão se ajeitar. - Ela disse, e eu sabia que ela tinha um sorriso reconfortante no rosto.
- Obrigada mãe. Eu vou dar tempo ao tempo. - Agradeci.
- Tudo resolvido? Tenho que ir para uma festa agora, conhecer gente nova! - Ela riu.
- Você não tava com um tal de Peter? - Perguntei confusa.
- Semanas atrás, terminamos, ele não da conta do meu fogo.
- Ok, mãe, informação demais para mim! Tchau! - Me despedi.
- Beijos!

Desliguei o celular e pensei um pouco. Era a melhor decisão mesmo, O tempo resolveria.

Nicholas On

Miley estava atrasada 20 minutos, eu já estava perdendo a paciência. Típico dela fazer isso.

- Cheguei! - Ela entrou anunciou batendo na porta do meu apartamento e entrando.
- Que demora foi essa? - Perguntei com raiva. Pontualidade existia e eu gostava.
- Demi teve problemas. - Ela resumiu.
- Sei... - Desconfiei.
- O que é Nicholas? Não ta acreditando lega pra ela e pergunta! - Ela jogou a bolsa no sofá e se sentou. - O que foi de tão urgente que você me ligou? Eu tenho coisas para fazer...
- Joseph Jonas esta vivo! - Ela parou de falar na hora.
- O que te leva a achar isso? - Perguntou.
- Hello? Tá na nossa cara o tempo todo, só basta olhar. Joseph morre e dias depois Adam entra? Eu não me liguei antes, mas quando eu percebi que eles são iguais... Adam é o Joseph! - Expliquei.
- Você também...  -Ela resmungou.
- O que? Eu também o que? - Perguntei rápido. Acho que não deveria ter tomado tanto café, e logo a noite.
- Demi pensava a mesma coisa, que Adam era o Jospeh, mas...
- Mas?
- Ele não é. Ela tem certeza disso agora. - Ela explicou.
- Como ela pode ter certeza? - Quis saber.
- Porque na noite da morte ela e Joseph transaram. E bem...
- Não... Ela transou com o Adam? - Sussurrei a ultima parte, mesmo sabendo que não tinha ninguém para nos ouvir. Miley assentiu.
- E como ela teve os dois lados da moeda, ela garante que ele não é o Joseph. - Ela continuou.
- A Demi é bem confiável, mas eu ainda tenho minhas duvidas. - Me sentei ao lado dela no sofá e puxei meu notebook. -  Eu fiz uma analise naquele programa que eu criei de comparação de rostos e a do Adam é compatível em 90% do formato do rosto de Joseph. - Expliquei mostrando a ela a comparação.
- 90% não é 100%, e mesmo assim, acho que devemos confiar no julgamento da Demi. - Ela fechou meu notebook o colocando na mesinha de centro.
- Você tá certa... É que hoje de manha quando eu olhei bem para o rosto de Adam, ele estava tão perturbado com alguma coisa que parecia muito com o Joseph, não só a aparência, mas o jeito de agir também e isso ficou preso na minha cabeça... - Respirei fundo tentando limpar um pouco a minha mente.
- Sabe de uma coisa? Eu nunca vou entender a genética. - Ela brincou e eu ri um pouco.
- Também não. - Dei de ombros.
- Se era só isso, eu já vou indo...
- Tem mais uma coisa. - A interrompi.
- O que?
- Aquele beijo que você me deu no meu carro...
- Esquece isso Nicholas. - Ela me interrompeu.
- Esse é o problema, eu não consigo esquecer! - Disse. Ela me olhou sem falar nada. - É por isso que eu quero te fazer uma proposta.
- Que proposta?
- De nós largarmos tudo aqui e irmos para o meu quarto transar. - Seus olhos arregalaram com o que eu disse.
- Você só pode esta louco! - Ela pegou sua bolsa se levantando mas eu a segui a segurando pelo braço.
- Pensa bem Miley. -Pedi.
- Eu já pensei, e não vou continuar com essa sua loucura.
- O que nos impede? Eu não tenho namorada e nem você namorado.  Estamos livres para fazer o que bem entendermos. - Expliquei.
- O que nos impede é o simples fato de que nos odiamos, não lembra?
- Não precisamos gostar um do outro para fazer sexo. Eu não estou te pedindo em namoro  ou algo assim. É só sexo. Eu tenho consciência da química que rola entre a gente o que nos impede de bota-la em pratica? - Me aproximei dela segurando sua cintura. Ela levantou o rosto para me olhar nos olhos.
- Quer saber de uma coisa? Você esta certo. Que se dane as regras! - Ela jogou a bolsa que segurava de volta no sofá e me puxou pela camisa me beijando.

Correspondi ao beijo e imediato a puxando pela cintura até colarmos completamente nossos corpos. Ela parou o beijo e me empurrou contra o sofá me fazendo cair sentado, ela se sentou por cima de mim colocando uma perna de cada lado da minha cintura e voltou a me beijar enquanto tirava minha camisa.

Minhas mãos entraram por baixo de sua blusa, sentindo aquela pele quente o que me fez deseja-la mais ainda. Ela desceu os beijos pelo meu pescoço e peito o arranhando o que me deu arrepios enlouquecedores.

Tirei sua blusa também a deixando apenas com o sutiã verde e o short jeans. Assim já era uma visão do paraíso... imagine quando estiver sem roupa. Ela tirou os saltos dos pés e eu me levantei segurando ela pela bunda e a levando comigo para o quarto.

Demi On

Era quase de madrugada, e eu não conseguia dormi. Estava estirada no sofá assistindo Jogos Vorazes e comendo sorvete de chocolate. Já era a terceira vez que eu assistia o filme desde que Mys e Lucy sairão daqui e eu já estava pegando no sono. Não que o filme fosse chato, era muito bom, mas não assistido 3 vezes seguidas.

Meus olhos se fecharam, pesados e eu quase cai no sono, se não fosse um barulho vindo de dentro do apartamento me acordando. Me levantei assustada e corri para pegar a arma na minha bolsa. Caminhei devagar, sem fazer barulho até o meu quarto.

- Tem alguém ai? - Eu não tinha certeza se eu realmente tinha escutado algo ou foi fruta da minha imaginação.

Passei pelo corredor e abri a porta do banheiro, ninguém. Abri a porta do quarto de hospedes e nada. Fui em direção a minha porta que estava entre aberta como deixei e abri completamente a porta me colocando na frente e apontando para o que estivesse ali dentro.

- Calma.
- Droga Joseph eu quase que atiro em você. - Abaixei a arma respirando aliviada por ser ele.
- Eu devo pedir desculpas por você quase atirar em mim? - Ele perguntou. e eu entendi a ironia, mesmo não soando como uma.
- Sim! - Respondi.
- Ok, então desculpa. - Ele pediu.
- Tudo bem... O que você esta fazendo aqui? - Perguntei travando a arma para não acontecer nenhum acidente.
- Eu vim me desculpar por hoje cedo, eu fui muito rude com você e você não merecia. Eu apenas me descontrolei por que... - Ele parou.
- Porque? - O incentivei a continuar.
- Eu recebi uma ligação do Patrick hoje cedo. - Ele revelou. Meu coração parou por segundo antes de voltar a bater lentamente. Eu podia sentir meu rosto empalidecer com a noticia. E de repente eu me senti muito mal, uma tonteira horrível. - Demi? - Senti Joseph me segurar pelos braços antes de eu cair desmaiada.

Joseph On

Carreguei Demi até sua cama e fui até a cozinha pegar um copo de água. Eu não sabia o que tinha acontecido ou muito menos o que fazer. Voltei e deixei o copo de água em cima da cômoda e tentei acorda-la.

- Demi. - Chamei baixinho. - Demi acorda. - Balancei um pouco seu corpo e nada, eu estava quase a levando para o Hospital quando ela acordou. - Graças a Deus. - Agradeci. - O que houve?
- Eu não sei, eu me senti mal... O que ele disse Joseph? - Ela perguntou se sentando na cama.
- Ele sabe que eu sou o Joseph e ele sabe que transamos na minha sala. - Expliquei.
- Por isso você surtou lá na minha sala? - Ela perguntou. Assenti. - Como ele pode saber disso?
- Eu não sei, ele deve ter alguém infiltrado. - Sugeri.
- Não são as minhas amigas. Estamos juntas desde o colégio, eu confio plenamente nelas. - Ela avisou.
- Tudo bem, eu não quero acusar ninguém agora, sem provas. - Tentei encerrar o assunto.
- Ele disse mais alguma coisa? - Ela perguntou se esticando até a cômoda para pegar o copo de água.
- Sim, ele mandou te dizer algo como "Relaxe criança"... - Demi deixou o copo com água cair no chão, ela parecia em choque e estava mais pálida do que quando desmaiou.
- Relaxe querida. - Ela constatou com um olhar distante.
- O que é que isso... - Ela me abraçou antes que eu terminasse a pergunta.
- Me abraça. - Pediu com a voz chorosa.

Eu não estava entendendo. Mas não perguntei nada, apenas a abracei, subindo e descendo a mão pelas suas costas em um carinho. Me deitei na cama trazendo ela para se deitar em meu peito e a abracei pela cintura enquanto ela brincava com os botões da minha camisa social.

- Ele... - Senti algo molhado na minha camisa e percebi que ela estava chorando.
- Não precisa explicar nada se não quiser... - Passei a mão por seus cabelos fazendo carinho.
- Ele abusava de mim Joseph. - Ela confessou e aquilo me destruiu por dentro. - Desde dos meus 10 anos até eu completar 16 que foi quando ele sofreu o acidente. E todas as vezes que ele me obrigava a fazer tudo o que ele queria eu me recusava e lutava contra, mas ele ficava dizendo "Relaxe querida" todas as vezes.  - A puxei para cima de mim e a abracei pela cintura, ela colocou a cabeça pelo lado direito do meu pescoço e eu ainda podia sentir as lagrimas derramando.
- Esta tudo bem agora. Tá tudo bem...

A abracei mais forte, cada célula do meu corpo querendo protege-la de todo o mal que estava a solta e principalmente do Patrick. Essa historia só me fez odiá-lo ainda mais. E se eu já pretendia mata-lo pelo que ele fez com o meu pai, agora eu pretendia tortura-lo e mata-lo lentamente, eu o faria implorar para que o matasse rápido. Eu vingaria ao meu pai e a Demi.


Então? O que acharam? Espero que tenham gostado desse capitulo Big! Será que Joe esta se apaixonando lentamente por Demi sem nem ao menos perceber? O que vocês acham? Haha. Não esqueçam de comentar! Beijos e Bye!