Capitulo 17 - Miley!

- O que? E claro que não é! – Ele respondeu rápido. –Onde você achou isso? – Ele perguntou

- Ali atrás! – Ela disse se virando e olhando para frente.

- Emma! Você vai ficar brava com isso? –Ele perguntou. – Foi antes de a gente começar a ficar! – Ele disse carinhoso, o que fez Emma quase se derreter. – Ok! Não falo mais nada.

Joe estava no seu quarto se arrumando para ir para o restaurante, ele estava pegando umas roupas do seu irmão Kevin e um chapéu do seu pal.

- Ótimo! – Ele disse se olhando no espelho. – Nem me reconheço! – Ele disse rindo.

Então ele foi para o restaurante e se sentou numa mesa bem reservada e que desse para ver todas as mesas.

Emma estava no carro de Tom, mas estava brava logo quando entrou viu um sutiã no banco de trás, não que fosse ciúmes, mas ele podia pelo menos ter tirando.

- Vai ficar assim para sempre? – Tom perguntou se referindo a ela não falar nada. Ele estacionou o carro e virou para ela. – Vem cá Emma. – Ele a puxou para perto dele e a beijou.

No começo ela não correspondeu, estava chateada com ele, mas depois foi se rendendo aos poucos, o beijo dele era incrível.

Eles entraram no restaurante e fizeram o pedido.

- Então me conta mais sobre você. – Tom falou sorrindo.

Então eles ficaram conversando um sobre o outro, o que queriam para o futuro sobre suas famílias e etc...

Demi estava no seu quarto, mexendo no computador quando sua irmã Miley entra.

- Miley? Ahhhhhhhhhhhhhhhhh, Miley! – Demi gritou indo abraçar a irmã.

- Oi Demi! – Miley disse abraçando Demi. – Você esta diferente! – Ela disse se afastando e olhando para Demi.

- É, passei por muitas coisas essas semanas. – Demi disse com um meio sorriso. – Mas vamos falar de você, o que você esta fazendo aqui a essa hora? Você geralmente chega lá para as dez horas da noite, e agora são sete e meia. – Demi disse olhando o relógio.

- Eu fui expulsa de Stanford! – Miley disse se jogando na cama de Demi.

- como assim? – Demi perguntou curiosa.

- Eu fui expulsa e acabou! – Miley disse nervosa. – Você esta usando lentes de contato? – Ela perguntou tentando mudar de assunto.

- Estou! – Demi percebeu que ela não queria falar sobre isso.

- Por quê? – Miley perguntou pelo que conhecia a irmã ela nunca usaria lentes.

- Por que eu fui humilhada na universidade por ser uma nerd perdedora e resolvi mudar o meu visual! – Demi disse triste.

- Como assim humilhada? – Miley perguntou se levantando da cama.

- Não quero falar sobre isso my! – Demi disse triste.

- Tudo bem, quando você estiver pronta você me fala! – Miley disse abraçando a irmã.

- O mesmo para você! – Demi disse retribuindo o abraço.

- Eu posso dormi aqui com você? – Miley perguntou manhosa.

- Pode my! – Demi respondeu sorrindo. A tanto tempo não ficava assim com a irmã.

Joe estava na mesa com a câmera pronta para filmar, mas nada acontecia, então quando Tom olhou para ele, Joe aproveitou e apontou para o banheiro masculino. E então se levantou e foi caminhando até o banheiro.

- É, Emma eu vou ao banheiro, e já volto. – Tom disse sorrindo.

- Ok! – Emma disse retribuindo o sorriso. Então Tom se levantou e foi para o banheiro.

- Com licença senhorita. – Um garçom falou para Emma. – Me mandou te entregar isso! – Ele disse entregando um envelope.

- Obrigada! – Emma disse sorrindo amigavelmente. – O que é isso? – Ela disse quando o garçom já estava longe. Dentro do envelope tinha uma carta.

“Emma, não confie no Thomas, é tudo uma aposta, se ele conseguir ficar com você ele cumprir a tarefa dele. A prova disso espere ele voltar, ele ira tentar te beijar e vai ter um homem no canto do restaurante com uma câmera. – Anônimo.”

Emma estava com lagrimas nos olhos, mas se negava a deixa-las cair, ele não podia ter feito isso com ela, mas em vez de sair dali correndo, Emma decidiu brincar um pouco com Tom.

Quando Tom chegou no banheiro ele trancou a porta e viu Joe parado olhando para ele.

- Eu tenho uma vida, não posso ficar a noite toda aqui! – Joe disse com raiva.

- Ok, eu vou beijar ela, vamos! – Tom disse saindo do banheiro.

- Vê se beija logo! – Joe disse baixinho quando passou por Tom.

- Voltei! – Tom disse se sentando. – Então será que eu posso te beijar agora? – Ele perguntou sorrindo.

Nesse momento Emma soube que o que tinha no envelope era verdade.

- Agora não talvez depois! – Emma disse com um sorriso falso no rosto.

- Agora, vem cá! – Ele disse virando o rosto dela e se aproximando. Ela olhou para o canto e viu Joe então ela pegou a chicara da cafá que estava na mesa e derramou no colo dele. – AI! AI! AI!  - Ele começou a gritar fazendo com que todo o mundo os olhasse.

- Desculpas! – Emma disse colocando um pano no colo dele.

- Esta tudo bem! – Tom disse isso para acalma-la, mas mau ele sabia que isso foi de propósito.

Tom estava levando Emma para casa, ele não tinha beijado ela e estava triste por perde a aposta, Joe ainda tirou fotos dele abanando as calça, isso era vergonhoso.

- Tchau! – Emma disse saindo do carro.

- Emma espera! – Tom disse saindo do carro. – Por que você não quis me beijar? Foi por causa do sutiã? – Ele perguntou sincero.

- Não! Eu não quis te beijar por que... – Ela parou para respirar. – Eu não quero ficar com um cara que só esta comigo por causa de uma aposta idiota! – Ela disse com os olhos marejados.

- Como você soube da aposta? – Tom perguntou confuso. Emma tirou um papel da bolsa de mão que ela usava e deu para ele.

- Algem mandou isso para mim, não sei quem foi, mas fico muito feliz dessa pessoal ter feito isso, ela abriu meus olhos! – Emma disse andando em direção à porta da sua casa.

- Emma? – Tom chamou e ela parou, mas não olhou para trás. – Algum dia você vai me perdoa? - Ele perguntou sincero.

-E não sou vidente!  - Ela disse sem olhar para ele e entrou na sua casa.

Ela subiu correndo as escadas e foi para o seu quarto, chegando lá abriu as janelas e pode ver Tom ainda parado na calcada. Uma lagrima caiu pelo rosto dela então ela fechou a janela e se jogou na cama. Ela ficou o resto da noite chorando.

Tom entrou no carro e foi embora, tem um ditado que se encaixa perfeitamente para Joe e Tom “só se do valor as coisas quando se perde”. Ou nesse caso, as pessoas.