Capitulo 20 - He Got None (Final)

Cenas Hot estarão em vermelho, para quem não quiser ler.

Miley On
Apartamento de Nick

- Eu não acredito que ela sabia que ele era o Joseph! - Nick disse irritado o que me irritou ainda mais.
- E eu não acredito que você entregou o próprio irmão para o F.B.I! - O acusei.
- Ele não é o meu irmão! É um criminoso!
- Ele é sangue do seu sangue Nick! E você o entregou sem dó.- Miley.. - Ele se aproximou de mim segurando a minha mão.
- Eu sei que não é por isso que você esta aqui. Anda, para com isso e vem pra cama comigo...



- Não! - Puxei minha mão da sua me afastando. - Seja lá isso que temos, inimigo colorido ou sei lá, acabou! Você esta muito diferente do Nick que eu conheci na escola. E eu não sei como eu não vi isso antes, mas eu não gosto desse novo Nick, o Nick que só pensa em sexo e pode entregar qualquer um para a morte, até o próprio irmão. - Ele pareceu abalado pelo o que eu disse, mas naquele momento eu não estava ligando muito. - Tchau Nicholas.- Miley...

Ele tentou falar, mas eu não dei ouvidos, peguei minha bolsa no sofá e sai de seu apartamento. Eu não sabia mais o que pensar, eu bem lá no fundo realmente pensei que essa coisa com o Nick levaria a alguma coisa, mas eu estava muito enganada. Voltei para o meu apartamento e fiquei lá, não respondi as várias ligações do Nick, mas infelizmente as ligações do F.B.I. eu tive que atender, pois era o meu trabalho. Então tomei um banho, me arrumei e sai, indo para a agencia.

Com Lucy

Acordei ainda sem saber onde estava, mas logo lembrei de tudo o que tinha acontecido nas ultimas horas. Olhei para o meu lado e Ian, dormia tranquilo na cama ao meu lado, mexi em seus cabelos pensando em como eu estava completamente apaixonada por ele, mesmo agora depois de todas as revelações eu me sentia do mesmo jeito.

Meu celular apitou na minha bolsa que estava jogada no chão e eu me levantei, me enrolando no lençol e indo até a bolsa. Peguei meu celular e acessei as chamadas perdidas. Cinco da Demi, duas do Nick e oito do F.B.I. Além de uma mensagem de voz do Jake.

"Lucy, cade você? Descobrimos onde Ada... Joe Jonas mora e estamos começando a concentração para invadirmos a casa dele, vem assim que puder!"

Eu estava ferrada, muito envolvida nessa história, se alguma coisinha respingasse em mim era o meu fim. E estar na casa de Ian, que era sócio ou sei lá o que de Joseph, não era nada bom! Eu tinha que sair daqui, se eles descobriram onde Joe Jonas morava, provavelmente descobririam sobre Ian.

Voltei para o quarto e vesti minhas roupas rapidamente, fui no banheiro e ajeitei meu cabelo que estava uma bagunça. Voltei para o quarto e calcei meus sapatos, pegando por fim minha bolsa e celular. Eu estava pronta para ir embora dali, mas eu não conseguia. Corri até a cama e balancei Ian.

- Ian! - Chamei, o acordando.
- O que foi? - Ele perguntou sonolento.
- Descobriram onde o Joe mora, e eles podem descobrir onde você mora também. - Alertei.
- Não se preocupe. Eles nunca vão me achar aqui. - Ele sorriu acariciando minha bochecha.
- Eu tenho que ir... - Ele não me deixou terminar e me beijou.
- Eu te vejo em breve. - Ele disse serio e eu sabia que tinha algo naquela simples frase que eu não estava entendendo. Ele então me deu mais um beijo rápido e me soltou.

Sai de seu apartamento e fui para o meu e tomei um banho, mas eu não sabia se vestia uma roupa normal e ficava em casa ou a roupa do trabalho e iria ajudar na invasão.

Com Demi

Eu estava literalmente pirando, e se a casa de Joe tivesse câmeras e eles me vissem nelas? Eu estava perdida! Os seguranças poderiam me reconhecer... Pelos menos alguns que ainda estavam vivos depois do ataque de Zac, mas mesmo assim era perigoso demais. Me sentei no sofá e respirei fundo tentando me acalmar.

- Demi...
- AHH! - Me levantei assustada olhando para trás. - Joe? - Perguntei sem acreditar, ele acenou concordando. Corri até ele e o abracei. - O que você tá fazendo aqui?
- Eu preciso de um lugar seguro para ficar.
- Ai você pensou, "ah vou para a casa de uma agente do F.B.I". - Ironizei, me afastando para olha-lo melhor. Ele estava um pouco abatido, mas continuava o mesmo homem sensual de sempre.
- Foi basicamente isso. Quem iria me procurar aqui? Eu só preciso ficar dois ou trés dias até eles liberarem os aeroportos. E eu também precisava ver como você estava.
- Eu estava muito preocupada com você, mas estou bem agora. - Garanti. E ele sorriu. - Joe, eles vão invadir sua casa hoje. E me chamaram para ir, mas eu não sei se vou e se algum me reconhece, ou as câmeras de segurança mostram que eu já estive lá antes...
- Calma, eles não vão encontrar nada lá, e as câmeras já foram devidamente apagadas, e eu garanto que não deixaram nenhum rastro, Ian sabe o que faz. Minha mãe já esta sã e salva em outro lugar, onde em breve eu me juntarei a ela. Na casa só tem alguns seguranças.
- Ok. - Disse mais tranquila. - Agora eu tenho que ligar para informar que eu não vou participar da invasão, de jeito nenhum eu vou sair e deixar você aqui.

Peguei meu celular e liguei para Nick, ele não entendeu muito bem, mas no final ocorreu tudo bem. Desliguei o celular e me virei para Joe, que agora estava sentado no sofá. Fui até ele e me sentei ao seu lado, mas ele me puxou para sentar em seu colo.

- Eu estava com saudades dessa boca... - Ele disse me beijando. - Desse seu corpo... - Suas mãos passeavam por todo meu corpo, o apertando e alisando, me deixando totalmente excitada.
- Joe... - Gemi em sua boca entre um beijo e outro. - Não é hora para isso... - Tentei falar, mas eu já estava tão envolvida em seus beijos que eu já nem lembrava o que tinha falado.
- Nunca vai ser a hora certa para isso, eu posso ser preso hoje, ou amanha, e eu não quero ir para a cadeia e me arrepender de não ter feito amor com você. - Abri meus olhos imediatamente o encarando surpresa.
- Feito amor? - Perguntei. Ele suas mãos saíram de minhas coxas e foram para o meu rosto, o segurando firme, e me encarando com aqueles olhos castanhos intensos.
- Sim, feito amor. Porque eu estou completamente apaixonado por você. - Não consegui segurar o sorriso que se formou em meu rosto.
- Eu também estou completamente apaixonada por você Joseph.

Ele sorriu, olhando no fundo dos meus olhos como se pudesse ver minha alma e então ele me beijou. Um beijo calmo e sensual que eu não exitei em corresponder. Suas mãos foram para a minha bunda, apertando-a contra si, e me fazendo sentir um grande volume embaixo de mim. Gemi mais uma vez em sua boca em resposta ao seu ato e ele apenas sorriu safado entre o beijo.

Ele parou o beijo se afastando e começou a tirar a minha blusa, então eu levantei os braços para facilitar. Ele então começou a beijar, lamber e chupar meu pescoço, eu joguei minha cabeça para trás para lhe dar mais espaço, e ele foi descendo os beijos pelo meu pescoço até chegar aos meus seios, onde os beijou por cima do sutiã.

Ele voltou sua atenção para minha boca, me beijando de uma forma urgente, e eu não deixei barato e o acompanhei no mesmo ritmo. Suas mãos foram para os meus seios os apertando e alisando, eu não consegui segurar e gemi alto em meio ao beijo. 

Ele se afastou rapidamente para tirar sua camisa preta e logo voltou a me beijar. Minhas mãos percorreram seu peitoral e costas, o arranhando, o que fez ele gemer baixinho em várias vezes em minha boca. Puxei seu cabelo com força, o que o fez inclinar a cabeça para trás, então o beijei, descendo os beijos pelo seu queixo, maxilar até chegar ao pescoço. 

O beijei e deu chupões que talvez deixariam marcas e mordisquei sua orelha o deixando totalmente arrepiado. Eu soltei seus cabelos o permitindo me beijar novamente, e ele o fez sem pestanejar. Suas mãos vagaram por todo meu corpo até parar no cós da minha calça, a tirando. Eu me levantei de seu colo para tirar a calça e ele aproveitou para fazer o mesmo, fincando só com a boxer preta, e eu só de calcinha e sutiã ambos branco.

Ele se sentou novamente e eu voltei a me sentar em seu colo, suas mãos foram para a minha bunda me puxando mais para si e dali não saiu mais, alternando poucas vezes entre minhas coxas ou meu cabelo.  

Em pouco tempo ele já havia tirado sua boxer e eu meu sutiã e calcinha, nos deixando totalmente livres de roupas. Ele segurou na minha cintura me levantando um pouco e então me abaixou, nos encaixando perfeitamente. Soltamos um gemido alto quase ao mesmo tempo em reação ao ato, e então devagar eu comecei a me movimentar para cima e para baixo. Joe mantinha suas mãos em minha cintura, me guiando em todos os movimentos.

 Sua boca entre aberta e seus olhos vidrados nos meus me mostravam o desejo ardente dentro dele, o que só me deixou mais excitada ainda. Acelerei meus movimentos passando meus braços pelo pescoço dele e o beijando. Ele retribuiu o beijo, mantando o nosso ritmo acelerado. E então ele segurou minha cintura com mais força me impedindo de ir mais rápido e começou-se um ritmo lento e sensual, separei do beijo sem conseguir mais respirar e encostei minha testa na sua, o olhando nos olhos. 

Ele começou a acelerar mais e mais a cada segundo, soltando minha cintura para que eu o acompanhasse no ritmo. E foi o que eu fiz, fomos mais rápidos e mais rápidos, até eu finalmente sentir que estava chegando ao ápice. Mantemos o ritmo acelerado até que finalmente atingir o ápice, Joseph deu mais duas estocadas e então ele atingiu o seu. 

Tirei meu cabelo que estava grudado no rosto, pelo suor, para vê-lo melhor e depois de segundos controlando nossas respirações ofegantes, ele sorriu me olhando de um jeito que eu diria ser fascinado.

- O que foi? - Perguntei sorrindo sem entender.
- Você... É a mulher mais perfeita que eu já conheci. - Meu sorriso se aumentou mais ainda ao elogio. - Eu amo você Demetria. - Ele disse e sem me dar tempo de resposta me beijou.
- E eu amo você Joseph. - Disse sorrindo entre o beijo.

Ele foi se deitando no sofá, me levando com ele, sem parar o beijo, eu já pensava em um round dois e aposto que ele também e então do nada a televisão ligou.

- Ah droga, deitei em cima do controle da TV sem querer. - Ele disse tirando o controle debaixo de si e o colocando na mesinha de centro. - O que aconteceu? - Ele perguntou vendo a minha tensão.
- Joe... A televisão. - Alertei. Estava passando uma transmissão ao vivo da invasão a casa dele. Os agentes não tinham entrado ainda, mas já estavam concentrados em frente a casa, que parecia estranhamente vazia.

- Você reconhece alguém? - Ele perguntou, não preocupado com as pessoas, mas sim comigo.
- Sim, estou vendo o Nick e a Lucy ali. - Apontei para um canto na TV. - E acho que aquele é o Jake, não dá para ver direito.
- Calma não fica nervosa. Eles vão entrar, não vai ter nada nem ninguém e eles vão sair são e salvos. - Ele tentou me acalmar, dando um beijo no meu ombro. - Vamos tomar um banho e voltamos aqui para assistir, ok?
- Ok.

Concordei e tomamos um banho, em meio a caricias, mas nada mais que isso. Nos vestimos, e não sei como ele entrou com uma mala pela varando do meu quarto, mas ele o fez, e voltamos para a sala para assistir a transmissão.

Com Nick

- Estão todos prontos? - Perguntei para o grupo de agentes na minha frente.
- Sim, senhor. - Responderam juntos. Eu fui promovido a o chefe deles depois que a farsa de Joseph foi descoberta, e estava comandando essa missão.
- Então vamos entrar! - Ordenei.
- ESPERA! - Ouvi alguém gritar e me virei, me deparando com Miley, que tinha acabado de passar pela barreira que montamos nos dois lados da rua e vinha correndo em nossa direção. - Desculpa o atraso. - Ela disse me olhando rapidamente e indo abraçar Lucy.
- Desculpada. Por tanto que não se repita. - Respondi, contendo a vontade de sorrir por ter ela ali comigo, mesmo ela me ignorando. - Vista o colete e pegue os armamentos e venha conosco.

Em menos de um minuto Miley estava pronta e entramos na casa, ou melhor, mansão. Fomos andando lentamente e em silencio, para não sermos descobertos, apesar que o helicóptero de algum canal de TV sobrevoando a área não ajudava muito. Deixei que alguns agentes fossem na frente e fiquei mais para trás, assim poderia falar com Miley.

- Miley, me desculpa...
- Aqui não é hora para isso Nicholas, estamos em uma missão, não podemos nos distrair! - Ela disse seria e andou mais rápido, assim se afastando de mim.

Continuei atrás até que passamos pelo jardim, chegando a porta principal, onde fui para a frente do grupo para dar a próxima ordem. Como o grupo era separado em 4 grupos menores, os separei, o grupo A indo pela esquerda da casa, o B indo pela direita. o C ficaria na porta principal dando cobertura e o D que era o meu, iria entrar. Não precisei falar nada, apenas com gestos de mão eles entenderam tudo.

Coincidentemente meu grupo era formado por Jake, Lucy e Miley. Mas decidir fazer o que ela disse e não tentar mais conversa, estávamos trabalhando e esse era o principal foco. Encostei minha mão na maçaneta da porta e lentamente a girei, constatando que a porta estava aberta.

- Pode ser uma emboscada. - Lucy sussurrou, mantendo o silencio.
- Eu sei, mas tenho que arriscar. Jake você vem comigo na frente e Lucy e Miley veem logo atrás. - Ordenei. Eles concordaram e assim procedemos.

Eu não conhecia aquela casa, nunca estive nela, depois que eu completei 18 anos sai de casa, não queria viver no crime como meu pai, e quando ele soube que eu tinha entrado para um treinamento no F.B.I. logo se mudou da antiga casa e eu nunca mais tive noticia dele, da mamãe ou do Joseph.

Costumávamos ser bem próximos, mas a distancia foi maior e agora eu não conseguia mais reconhecer ele como o meu irmão. Era difícil para mim, aceitar, mas Miley tinha total razão, eu entregaria meu próprio irmão, meu sangue, para a morte, mas apenas porque eu não o via mais como meu irmão e sim um criminoso.

Abri totalmente a porta e entramos com as armas em mãos, mas não tinha ninguém no salão principal. Olhamos por todo o salão, mas não tinha ninguém, então nos reunimos no meio do salão para decidirmos o próximo passo.

- Se tivéssemos a planta dessa casa seria muito mais fácil. - Jake reclamou.
- Se concentra Jake, não vamos perder o foco. - O repreendi.
- O que fazemos agora vamos pelas escadarias? - Lucy perguntou.
- Vamos seguir para a sala. - Respondi.
- É mais onde fica a sala? - Jake perguntou.
- Eu acho que vi uma porta ali... - Miley se virou para apontar para uma porta em um canto do sala e de repente ela caiu no chão atingida por uma bala.

Jake, Lucy e eu começamos a atirar para todos os lados, se tivesse alguém naquele salão, ele seria atingido. Logo mais dois agentes do grupo C, se juntaram a nós, deixando ou outros 2 na porta por segurança. Foram tiros para nunca mais e então finalmente eu vi 3 homens caídos no chão atrás de uma coluna das escadas.

Os tiros pararam e eu fui até Miley, que continuava caída no chão, enquanto Lucy, Jake e os outros agentes faziam cobertura. Me abaixei onde Miley estava e me assustei com a quantidade de sangue que estava em sua volta.

- Miley onde você foi atingida? - Perguntei desesperado.
- Na coxa... - Ela disse tossindo.
- Se essa bala atingiu a veia Femoral você não tem muito tempo, eu tenho que te tirar daqui... - Expliquei.
- Eu estou bem... - Ela tossiu novamente, mas dessa vez veio sangue.
- Eu vou ter que te carregar e vou encostar na sua coxa, o que vai doer um pouco... - Informei, mas eu não tive tempo, logo os tiros recomeçaram, então eu puxei Miley para os meus braços a protegendo, das balas.
- Nick... Você tem que... ajudar eles. - Ela disse fraca.
- Eu não vou te deixar, eu tenho que levar você...
- Você tem que... proteger o grupo, eu não me importo de morrer... portanto que você salve eles...
- Não, eu não...
- Vai logo! - Ela ordenou com a voz fraca.
- Fica acordada, ok? - Pedi.
- Ok... - Ela assentiu brevemente

A coloquei lentamente no chão e peguei minhas armas, indo para o fogo cruzado. Dessa vez os atiradores não se esconderam o que facilitou para que os atingíssemos, mas eles eram ágeis e desviavam rapidamente das balas, pareciam até ninjas. Logos os outros grupos voltaram e se juntaram a nós.

Aproveitei que estávamos em maior quantidade para dar uma olhada em Miley, mas esses simples segundos foram o bastante para que um deles se aproximassem de mim, e quando me virei ele estava levantando a arma. Pensei rápido e dei um chute antes que ele conseguisse apontar a arma para mim, e quando ele caiu no chão atirei nele para garantir. Logo os grupos foram tomando toda a casa e eu pudi ir até Miley, mas quando me abaixei perto dela ela estava desacordada.

- Não faz isso comigo Miley... - Peguei seu corpo no colo o carregando para fora da mansão, onde tinha várias ambulâncias de primeiros socorros. E em menos de minutos estávamos a caminho de um hospital.

Com Joe

- É a Miley! Ela foi baleada! - Demi disse se desesperando. - Você não disse que estaria tudo vazio?
- É, eu disse, e garanto que não são meus homens, quem quer que seja que esteja lá dentro não trabalha para mim.  - Expliquei tentando acalma-la, mas só depois percebi que aquela noticia só pioraria.
- Nós temos que ir até lá! -Ela se levantou do sofá já pegando sua bolsa.
- Demi, eu gostaria de ir, mas eu não posso sair. - A lembrei desse grande detalhe.
- Então você fica aqui e não sai por nada, que eu vou lá ver como ela tá e voltou o mais rápido possível. - Ela veio até mim, me dando um beijo caloroso e então se afastou, calçando os chinelos que estavam perto da porta. - Eu volto assim que puder. - Ela garantiu saindo.

Tranquei a porta com a sua saída e voltei a me sentar no sofá para assistir o resto a invasão. Eu não sabia o que estava acontecendo, mas meu instinto me dizia que tinha algo errado acontecendo. Alcancei meu celular no meu bolso e liguei para Ian.

- Você esta assistindo? - Ele perguntou assim que atendeu.
- Estou, você sabe o que esta acontecendo? - Perguntei sem tirar meus olhos da televisão.
- Não, também não estou entendendo, eu transferi o dinheiro para todos os seus funcionários, e os despedi, não deveria ter ninguém lá dentro. - Ele explicou.
- Espera, o que esta acontecendo agora? - Aumentei o volume para escutar melhor.
- Eles estão se entregando... - Ian disse sem entender nada, assim como eu, que assistia ao atiradores se entregaram com as mãos na cabeça e tudo.
- Isso não faz o menor sentido... - Disse tentando pensar em uma forma lógica de analisar a situação, mas nada parecia sensato.
- Você reconhece alguém ali? - Ele perguntou me puxando de volta para a realidade e eu foquei meus olhos nos atiradores se entregando, tentando encontrar algum rosto conhecido.

E então eu reconheci alguém, mas não na transmissão e sim no reflexo na tela da TV,  mas eu não consegui reagir a tempo, logo meu nariz e boca foram tampados com um pano com éter e tudo começou a rodar, então eu apaguei.


FELIZ ANO NOVO!!! Desculpem o atraso... Mas enfim, o que acharam desse capitulo final em? Agora só falta o epilogo para o final da primeira temporada de Criminal. Beijos e abraços nesse novo ano, e comentem o que acharam do cap super duper big! Até o próximo!

P.S. Obrigada pelos comentários no cap anterior, vcs leitoras e seguidoras são demais! Bjs e sejam bem-vindas!