sexta-feira, 31 de julho de 2015

Capitulo 02 - Cause He's a Bad Boy



Com Joseph

2 MESES ANTES

Acordei, com uma dor enorme na cabeça e tentei olhar em volta, mas eu estava com um um capuz preto na cabeça. Tentei tira-lo para pode ver, mas minhas mãos estavam amarrados na cadeira em que eu estava sentado, assim como meus pés.


Tentei me lembrar o que tinha acontecido, como eu tinha ido parar lá, mas a única coisa que eu lembrava era de estar na apartamento de Demi, ter levado um golpe na cabeça e apagado. Fiz força com as mãos, tentando me soltar das cordas, mas elas eram muito grossas para serem toradas e estavam em um nó muito bem feito para eu me soltar.

Ouvi movimentações perto de mim e uma porta batendo, então logo o capuz foi retirado da minha cabeça, revelando três rostos, dois eu não conhecia, mas um eu conhecia, e muito bem.

- Patrick. - Disse, minha voz beirando a raiva que eu estava sentindo.
- Joseph Jonas. - Ele deu um sorriso convencido. - Não é tão invencível e poderoso quanto pensa, não?
- Quando eu sai daqui, eu prometo que você vai sofrer muito nas minhas mãos Patrick. - Ameacei, guardando aquela promessa que eu cumpriria nem que voltasse dos mortos.... de novo.
- Mesmo amarrado e indefeso você não perde a pose não é?
- Eu sou um Jonas. Nunca abaixaria a cabeça para você! - Cuspi as palavras e ele riu.
- Ora Jonas, se eu quisesse, esses dois te colocariam de joelhos na minha frente. - Ele apontou para seus capangas. - Mas vou resistir a esse desejo e lhe deixar o resto de dignidade que lhe resta.
- Eu deveria dizer obrigado? - Perguntei ironicamente.
- Não. Você não vai me agradecer quando estiver no chão banhado em sangue. - Um sorriso maléfico se instalou em seu rosto enquanto ele se virava para seus capangas. - Podem começar garotos. Mas deixem ele vivo.

Patrick deu três passos para trás se afastando e seus capangas se aproximaram, um deles logo me atingiu com um soco. Então foi o outro com outro soco. E quando eu percebi já estava caido no chão levando chutes e mais chutes até desmaiar e não sentir mais nada.


DOIS DIAS ATRÁS

 Esperei que os dois caras deixasse aquele galpão onde eu estava e então comecei meu plano. Todas as semanas desde que eu tinha sido sequestrado Patrick mandava dois dos seus capangas para me dar uma surra. Eu aguentava bravamente, pois eu sabia que a minha hora iria chegar, e na semana retrasada chegou. Eu notei um canivete no bolso de um dos capangas e enquanto eles me batiam eu o peguei. Mas eu estava acabado, não conseguiria fugir daquele jeito.

Patrick sempre mandava os mesmos 4 caras. Uma semana vinha dois, na outra já eram os outros dois, e na outra semana voltavam os dois primeiros. Eu não sabia o nome dos dois primeiros, mas os dos dois segundo eu sabia. Mico e Luca. Eu tinha que esperar a semana deles para eu poder fugir, eles sempre pegavam leve na surra, desse jeito eu conseguiria fugir.

Esperei alguns segundos depois que eles saíram para retirar o canivete do meu bolso e começar a cortar a corda.Eu já conhecia a rotina de todos, então eu sabia que eu tinha no máximo 15 minutos para me soltar e fugir dali antes que Patrick aparecesse para fazer perguntas. As perguntas eram sempre evasivas e eu não sabia o que exatamente ele estava procurando, mas era algo grande.

Ouvi um barulho vindo do lado de fora do galpão e escondi o canivete, mas quando ninguém entrou eu comecei a cortar de novo. Eu estava quase conseguindo me soltar quando alguém entrou pela porta. Escondi rapidamente o canivete no bolso e torci para que não percebessem a corda quase solta. O capuz preto foi removido da minha cabeça e eu pude ver o rosto de Patrick e uma garota ao seu lado, eu diria que mais ou menos a idade de Demi.

- Jonas. Já conheceu a minha filha? - Ele perguntou, apontando para a garota ao seu lado. E minha cara de surpresa fez com que ela risse. Se ela era filha dele, ela era irmã de Demi! Eu não podia acreditar que o desgraçado tinha feito outra familia.
- Apesar de todos esses machucados em seu rosto, você até que é bem bonito Joseph Jonas. - Ela disse se aproximando e tentando passar a mão em meu rosto, mas eu me esquivei.
- Selena, controle-se, não estamos aqui pra você dar em cima dele. - Patrick a repreendeu.
- Desculpa pai. - Ela disse, fazendo uma voz manhosa e voltando a ficar do lado de Patrick.
- Estamos aqui para contar para Joseph a mais nova novidade. Que em breve ele terá companhia, a Demetria, ela vai se juntar a você aqui nesse chiqueiro.

Só o pensamento de Demi sofrendo aqui comigo me deixou mais irritado do que nunca. Fiz força com as mãos e me soltei das cordas. Meus pés ainda estavam presos, mas isso não me impediu de pegar o canivete no meu bolso e puxar Selena pelo braço, com uma mão a segurando pelo cabelo e a outra mão segurava o canivete em sua garganta. Patrick fez menção de puxar a arma que estava em sua cintura mas eu o parei, afundando o canivete mais no pescoço de sua filha até sai um pouco de sangue.

- Mais uma gracinha e ela já era. - Ameacei. - Coloca a arma no chão e chuta pra cá, agora! - Ordenei e ele o fez.

Me abaixei, levando Selena junto e peguei a arma, guardando o canivete no bolso. Apontei a arma para a cabeça de Selena e soltei seu cabelo, com a mão livre procurando pelo corpo dela se ela possuía alguma arma também.

- Não foi nessa situação que eu imaginei suas mãos percorrendo meu corpo. - Ela disse em uma voz safada.
- Mas essa vai ser a única vez que isso vai acontecer! - Alertei. Desci minha mão por entre as suas coxas descobertas pelo vestido que usava e encontrei uma cinta liga presa em uma de suas coxas, Uma arma pequena estava escondida ali. - Achei seu segredinho.
- Tava tão mais divertido quando você estava procurando. - Ela disse atrevida.

A empurrei para junto de seu pai e apontei as duas armas, uma para cada. Fui andando de costas até chegar a porta daquele galpão.

- Não vai ser hoje que você vai morrer Patrick, mas eu costumo cumprir minhas promessas. - Avisei, antes de deixar aquele galpão.

Examinei o local rapidamente e como não vi ninguém sai correndo. Eu não fazia ideia de onde estava, para todo o lugar que eu olhava não tinha nada. Avistei arvores e corri naquela direção. Eu estaria mais seguro. Estava quase adentrando a floresta quando ouvi tiros ao longe e fui atingido por um no ombro. Droga!

Não se levantei, para não ser atingido por mais tiros, em vez disso me arrastei até está dentro da floresta, então me levantei e sai correndo. A dor no ombro latejava, mas eu já tinha sofrido ataque maior nessa vida e sobrevivido, não seria um tiro de nada que acabaria comigo.

Depois de horas andando pela floresta, finalmente encontrei uma cidade, era pequena, mas o suficiente para eu consegui recobrar as energias. Passei por um menino que brincava na rua e peguei seu boné, eu não queria ser reconhecido. Meu cabelo tinha crescido um pouco durante o tempo no galpão, assim como a minha barba, mas eu não arriscaria ser reconhecido. O menino reclamou, mas assim que viu as armas nas minhas mãos se calou e saiu correndo.

As armas. Eu não queria ser preso também. Coloquei as armas na cintura e cobri com a camisa. Seguindo para a farmácia logo em seguida. Procurei por antibióticos pelas prateleiras mas não encontrei nada. O senhor, acho que dono da farmácia perguntou o que eu estava procurando e eu respondi que antibióticos, ele foi lá dentro buscar, mas estava demorando demais. Ouvi sua voz, falando com alguém e tive certeza que ele tinha ligado para a policia.

Peguei uma sacola no balcão e enchi de vários remédios, dor de cabeça, para infecção, álcool, algodão, sabonetes e mais remédios que eu nem sabia para que servia, mas levaria por precaução. Deixei a loja antes que o senhor voltasse e voltei para a floresta. Segui para o norte, e não demorei para achar um rio.

Deixei a sacola na beirada do rio, tirei toda a roupa e entrei no rio levando apenas o sabonete. Me lavei, me sentindo bem pela primeira vez em dias. Sai do riu e me vesti novamente, ficando apenas sem a camisa. Peguei um algodão, molhei de álcool e passei pela ferida de bala. Doeu como um inferno, mas eu já estava acostumado.

A minha sorte foi que a bala atravessou caso contrario eu teria que retirar a bala com as próprias mãos, o que eu já tinha feito antes e não era nada agradável. Passei álcool pelas feridas espalhadas pelo meu rosto e corpo. Tomei alguns remédios e então segui caminhando pela floresta. Não era bom ficar perto do rio pois cedo ou tarde alguém apareceria. Depois de andar mais algumas horas, encontrei uma caverna. Seria o lugar perfeito para passar a noite.


Não deu para colocar a narração de Miley, Nick e Demi ou ficaria muito grande. Desculpa a demora, mas eu vou ter ficar atualizando o blog lentamente, afinal Enem tá vindo ai. Beijos e espero que ainda tenha alguém aqui.

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